Guerra comercial tende a favorecer startups latino-americanas e Brasil se destaca
Investidores estadunidenses rejeitam propostas ambientais pela primeira vez em seis anos Clima Um só Planeta.txt
Pela primeira vez em seis anos os acionistas de empresas norte-americanas n?o aprovaram propostas ambientais nas vota??es das assembleias e reuni?es de conselho de administra??o. A informa??o consta no relatório Conference Board/Esgauge,jogo de carreta na estrada publicado pelo jornal Financial Times esta semana. Segundo o jornal, o número de propostas ambientais bem-sucedidas atingiu o pico de 14 em 2022, no auge do movimento ambiental, social e de governan?a (ESG, na sigla em inglês), e desde ent?o caiu drasticamente para apenas 2 em 2024 e zero em 2025. Propostas ambientais e sociais n?o recebiam forte apoio dos investidores até 2021. O fato de n?o terem aprovado nenhum proposta em prol do tema ambiental é considerado um claro sinal do apoio cada vez menor dos investidores à agenda climática nos Estados Unidos. Continuar lendo O relatório considera os documentos oficiais das reuni?es anuais das empresas que fazem parte do índice Russell 3000 de a??es estadunidenses. Saiba mais COP30: Sobe press?o para incluir minerais críticos nas negocia??es de transi??o Como o furac?o Katrina mudou a ciência das previs?es de furac?es Mesmo os números de propostas e resolu??es ambientais apresentadas foi mais baixo neste ano: caiu para 110, de 149 em 2024. O apoio médio entre os investidores para essas medidas diminui de 18% em 2024 para apenas 10% em 2025. Ao Financial Times, Ariane Marchis-Mouren, pesquisadora sênior do centro ESG da Conference Board, comenta que há um sentimento generalizado de cautela e avers?o ao risco, com empresas, acionistas e investidores est?o pensando com mais cuidado sobre o que é "mais material e mais importante". O ambiente nos EUA n?o ajuda: o presidente Donald Trump tem, desde o início do mandato, desmantelado agências e entidades ambientais, desfeito acordos e suspendido financiamento ao tema, passando um sinal de que n?o só n?o é importante, como deve ser despriorizado. O jornal pontua ainda que muitos republicanos estigmatizaram e, às vezes, puniram esfor?os para abordar o risco climático, por exemplo. Ainda que algumas empresas seguem melhorando a divulga??o corporativa sobre métricas relacionadas ao clima, ainda há uma desconfian?a de investidores de que est?o mapeando adequada esses riscos, algo que identificam que pode prejudicar os negócios. Assine aqui a nossa newsletter Enviando solicita??o de inscri??o...Por favor, aguarde. Li e concordo com os Termos de Uso e Política de Privacidade. Cadastrar meu email O mesmo aconteceu com pautas de diversidade, equidade e inclus?o – o governo dos EUA tem travado uma guerra contra medidas em prol dessas causas sociais. Com isso, nas reuni?es de acionistas, o apoio a propostas de gest?o de capital humano, que engloba iniciativas sociais das empresas, caiu para 9%, abaixo dos 15% do ano anterior. Segundo disse Douglas Chia, presidente da consultoria Soundboard Governance, "as propostas de acionistas e o nível de apoio sempre se movem de acordo com esses sentimentos sociopolíticos gerais". As gigantes de gest?o de ativos State Street, BlackRock e Vanguard vêm sendo pressionadas a recuar em rela??o às metas ESG e enfrentam processos movidos pelo Texas e por outros dez estados de lideran?a republicana em raz?o de seus compromissos de neutralidade de carbono. Nesse contexto, BlackRock e Vanguard decidiram deixar a Net Zero Asset Managers, coaliz?o internacional que reúne gestores comprometidos voluntariamente em alcan?ar emiss?es líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, ou antes. Siga o Um só Planeta:
