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Após pris?o de ex-padrasto, m?e que encontrou filha morta desabafa: ‘Foi a primeira noite que eu consegui dormir’

Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira,óspris?odeexpadrastom?loteria federal dia 26 de outubro de 16 anos, foi encontrada morta em cima da cama, na casa onde morava, no Parque S?o Martinho, em Mogi das Cruzes.

Carlos Ovidio Batista, de 60 anos, foi preso temporariamente nesta ter?a-feira (26). Ele é ex-companheiro da m?e da vítima e pai do filho que a irm? da vítima está esperando.

A m?e de Fernanda contou que se sente mais aliviada com a pris?o do suspeito, mas a situa??o ainda é muito difícil.

Segundo a Polícia Civil que investiga o caso, Batista além de ser pai do filho da irm? de Fernanda, também é casado com outra mulher. No entanto, Raquel explicou que n?o sabia desse relacionamento.

“Foi a primeira noite que eu consegui dormir, mas ainda está aquele aperto”. O desabafo é de Raquel Ferreira dos Santos, de 52 anos, após a pris?o de Carlos Ovidio Batista, de 60 anos. Ele é suspeito de matar a filha dela, Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de 16 anos.

Raquel encontrou a filha morta na cama, na casa onde moravam, no Parque S?o Martinho, em Mogi das Cruzes. Batista foi preso temporariamente na ter?a-feira (26). Ele é ex-companheiro de Raquel e atualmente a irm? da vítima espera um filho dele.

A m?e de Fernanda contou que se sente mais aliviada com a pris?o do suspeito, mas a situa??o ainda é muito difícil. “Eu t? mais forte. Eu choro ainda, vai demorar muito pra sair da minha cabe?a, mas hoje eu t? mais aliviada que ele está preso”.

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Ela afirmou que deseja justi?a e pensa no desespero da filha no momento do crime. “T? aqui na casa, sinto a presen?a dela, é muito difícil, mas a gente está vivendo”.

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Segundo Raquel, no dia da morte da adolescente, Batista n?o foi trabalhar, as cameras de monitoramento registraram os percursos que o carro dele fez e testemunhas disseram ter visto ele perto da casa de Fernanda.

“Tudo indica que foi ele, ele sabia que eu e minha outra filha íamos sair. Ele tem que pagar, n?o é ficar temporário e sair. Pra gente que é m?e dói muito, n?o desejo pra ninguém o que eu vi, foi horrível”, detalhou.

O suspeito nega ter matado a vítima, mas a mulher acredita que foi ele. “Eu sei como ele é manipulador. Ela [Fernanda] debatia com ele, porque n?o queria ver eu sofrendo, ela via o que eu estava passando”.

Fernanda deixou uma filha de 1 ano e 3 meses, que estava na casa no momento em que a avó encontrou a adolescente morta. Raquel mencionou que deve ficar com a guarda da crian?a.

Relacionamento conturbado

De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, Batista, além de ser pai do filho da irm? de Fernanda, também é casado com outra mulher. No entanto, Raquel explicou que n?o sabia desse relacionamento.

“Quando eu me envolvi com ele, ele me disse que era separado”, disse Raquel.

O relacionamento entre o suspeito e a família da vítima é conturbado há muito tempo. Em 2022, a escola em que Fernanda estudava denunciou ao Conselho Tutelar de Mogi das Cruzes que a menina teria sido vítima de um estupro cometido por ele.

“O Conselho Tutelar chegou a vir em casa pra conversar com a Fernanda, ela estava com muito medo. Eu falei pra eles que eu n?o vi nada, ela falou que ele n?o tinha feito nada. Mas tempos atrás ela disse que era verdade, mas ele tinha amea?ado ela, que se ela falasse isso, eu ia morrer”.

Em nota, o Conselho Tutelar informou que os casos atendidos s?o sigilosos e, como se trata de um crime, n?o há informa??es que possam compartilhar.

Na época, o órg?o encaminhou a adolescente para atendimento psicológico, mas segundo a m?e, Fernanda teria recusado.

Já a outra filha de Raquel, que está grávida de Batista, tem uma medida protetiva contra ele. Em duas ocasi?es, ele descumpriu as medidas e foi até a casa da família. A m?e contou que, em uma das vezes, a filha chamou a polícia, mas ele fugiu.

“Eu penso que ele já queria fazer isso há muito, mas n?o tinha oportunidade pra fazer. Depois ele falou que ia acontecer uma desgra?a comigo se ele n?o voltasse pra minha casa. Eu n?o quero nem ver a cara dele”, relembrou.

Relembre o caso

Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares se dirigiram até a Estrada Aroeira para averiguar uma denúncia de homicídio. Ao chegarem ao local encontraram a vítima em cima da cama do quarto.

O documento aponta que a m?e saiu com a outra filha que está grávida de oito meses para atendimentos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), em Taia?upeba. Ela permaneceu no local até as 14h.

Após deixarem a UBS, a filha foi até a Santa Casa enquanto a m?e retornou à residência. Conforme o boletim de ocorrência, ela enviou mensagens para a adolescente por volta das 11h15, mas ela n?o respondia.

Por volta das 16h50, ela entrou no imóvel e encontrou a filha morta sobre a cama. Na casa, também estava a filha de Fernanda, uma bebê de apenas 1 ano e 3 meses, que presenciou o crime. A mulher acionou a PM e o Samu.

Os policiais também ouviram a irm? da vítima. Segundo o documento, ela conta que chegou em casa por volta das 19h50. A mulher relatou que seu relacionamento com a vítima n?o era bom e brigavam constantemente, chegando a registrar um boletim de ocorrência contra a irm?.

Ainda de acordo com ela, devido à rela??o conturbada, seu ex-companheiro, Carlos Ovidio Batista, n?o gostava da ex-cunhada, mas nunca presenciou ele amea?ando a vítima. No entanto, ela denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e obteve uma medida protetiva contra o homem.

Batista esteve na casa pedindo para ela retirar a medida protetiva, pois n?o iria registrar o filho em seu nome, o que foi negado. O homem foi embora na sequência. Em outra data, ele teria dito que se ela n?o apoiasse a ideia dele morar no mesmo imóvel, aconteceria uma "desgra?a".

Sobre a irm?, ela relatou que a adolescente é m?e de uma menina de 1 ano e 3 meses e que tinha uma rela??o conturbada com seu ex-namorado e pai da crian?a.

Conforme o documento, a mulher disse que ele, um jovem de 28 anos, possuía dívidas com várias pessoas e passava o nome da irm? para evitar cobran?as.

Ela disse ainda que a irm? recebia telefonemas de número privado com amea?as de morte. Afirmou aos policiais que n?o conhecia onde o jovem mora e disse que ele aplicava golpes com quem teve relacionamento.

Um dos investigados, o ex-companheiro da irm? da vítima, negou o crime. Segundo a polícia, ele confirmou que esteve na casa de sua ex para conversar.

Ele alegou que pediu a retirada da medida protetiva, pois queria criar o futuro filho com ela. O pedido foi negado e ele teria deixado o local sem discutir com a mulher.

Questionado sobre sua rela??o com a vítima, ele contou que n?o era boa, pois a princípio conviveu com a mesma por cinco anos e depois teve um relacionamento que durou dois anos com a irm? dela. Ele afirmou que passou o dia todo deitado e que sentia dores no joelho e que iria ao médico no momento da chegada dos policiais. Além disso, disse que soube do ocorrido através dos próprios agentes.

A polícia solicitou exames ao Instituto Médico Legal (IML) e apoio do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. O local do crime foi preservado para o trabalho da perícia.

1 de 1 Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de 16 anos, foi encontrada morta sobre a cama — Foto: Reprodu??o/Redes sociais

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Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares se dirigiram até a Estrada Aroeira para averiguar uma denúncia de homicídio. Ao chegarem ao local, encontraram a vítima em cima da cama do quarto.

O documento aponta que a m?e saiu com a outra filha, que está grávida de oito meses, para atendimentos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), em Taia?upeba. Ela permaneceu no local até as 14h.

Após deixarem a UBS, a filha foi até a Santa Casa enquanto a m?e retornou à residência. Conforme o boletim de ocorrência, ela enviou mensagens para a adolescente por volta das 11h15, mas ela n?o respondia.

Por volta das 16h50, ela entrou no imóvel e encontrou a filha morta sobre a cama. Na casa, também estava a filha de Fernanda, uma bebê de apenas 1 ano e 3 meses, que presenciou o crime. A mulher acionou a PM e o Samu.

Os policiais também ouviram a irm? da vítima. Segundo o documento, ela conta que chegou em casa por volta das 19h50. A mulher relatou que seu relacionamento com a vítima n?o era bom e brigavam constantemente, chegando a registrar um boletim de ocorrência contra a irm?.

Ainda de acordo com ela, devido à rela??o conturbada, seu ex-companheiro, Carlos Ovidio Batista, n?o gostava da ex-cunhada, mas nunca o presenciou amea?ando a vítima. No entanto, ela denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e obteve uma medida protetiva contra o homem.

Batista esteve na casa pedindo para ela retirar a medida protetiva, pois n?o iria registrar o filho em seu nome, o que foi negado. O homem foi embora na sequência. Em outra data, ele teria dito que se ela n?o apoiasse a ideia dele morar no mesmo imóvel, aconteceria uma "desgra?a".

Sobre a irm?, ela relatou que a adolescente é m?e de uma menina de 1 ano e 3 meses e que tinha uma rela??o conturbada com seu ex-namorado e pai da crian?a.

Conforme o documento, a mulher disse que ele, um jovem de 28 anos, possuía dívidas com várias pessoas e passava o nome da irm? para evitar cobran?as.

Ela disse ainda que a irm? recebia telefonemas de número privado com amea?as de morte. Afirmou aos policiais que n?o conhecia onde o jovem mora e disse que ele aplicava golpes com quem teve relacionamento.

Um dos investigados, o ex-companheiro da irm? da vítima, negou o crime. Segundo a polícia, ele confirmou que esteve na casa de sua ex para conversar.

Ele alegou que pediu a retirada da medida protetiva, pois queria criar o futuro filho com ela. O pedido foi negado e ele teria deixado o local sem discutir com a mulher.

Questionado sobre sua rela??o com a vítima, ele contou que n?o era boa, pois a princípio conviveu com a mesma por cinco anos e depois teve um relacionamento que durou dois anos com a irm? dela. Ele afirmou que passou o dia todo deitado e sentia dores no joelho e que iria ao médico no momento da chegada dos policiais. Além disso, disse que soube do ocorrido através dos próprios agentes.

A polícia solicitou exames ao Instituto Médico Legal (IML) e apoio do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. O local do crime foi preservado para o trabalho da perícia.