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Teatro Jo?o Caetano, o mais antigo do RJ, é palco para histórias que incluem até relatos de fantasmas

Em qualquer dia ou horário — até mesmo quando n?o há espetáculos em cartaz —,?oCaetanoomaisantigodoRJépalcoparahistóriasqueincluematénúmeros mais sorteados na mega-sena da virada até hoje o tablado do Teatro Jo?o Caetano está sempre com pelo menos uma lampada acesa. Reza a lenda de que o breu total, na ausência de vivalma entre as 1.139 poltronas na plateia, pode descortinar uma má inquieta??o entre as formas sobrenaturais de artistas que por ali se apresentaram e que hoje rondam as coxias. Para evitar riscos, Ant?nio José da Silva, técnico em manuten??o que há quatro décadas bate ponto no local, deixa uma luzinha ligada, perto do palco, toda vez que encerra o expediente no endere?o histórico. Fotos raras: Exposi??o descortina 100 anos de História do Brasil e do GLOBO, a partir de imagens do acervo do jornalHomenagem: Filho de Preta revela o que ouviu de Gilberto Gil após partida da m?e: 'que agora venham os 50 bilh?es de anos' — Olha, muita gente passou por aqui e já se foi, né? Este espa?o tem um lance sagrado — explica Toninho, como o profissional é conhecido. — Canso de ver coisas... N?o é brincadeira, n?o! Dá para sentir na pele os espíritos dos mortos. Se estou com algum problema familiar, sento numa das cadeiras e fico meditando. é uma energia boa que existe aqui dentro, e isso exige cuidado. Realeza teatral Há mais de dois séculos, Dom Jo?o VI lan?ou a pedra fundamental do edifício inicialmente batizado como Real Theatro de S?o Jo?o, em homenagem ao próprio monarca. Mais antiga sala dedicada às artes cênicas no Rio de Janeiro, o teatro da Pra?a Tiradentes — que à época da funda??o, em 1813, se chamava Largo do Rocio, um terreno alagadi?o onde se realizavam feiras de animais — é testemunha incontornável das transforma??es provocadas pelo tempo na cidade e no país. As várias fases do Teatro Jo?o Caetano, no RJ 1 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 1813, ano de funda??o da casa — Foto: Arquivo/Funarj 2 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 1813, ano de funda??o da casa — Foto: Arquivo/Funarj Pular X de 8 Publicidade 8 fotos 3 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 1856, ano que a edifica??o foi atingida por um incêndio, o que motivou a cria??o do Corpo de Bombeiros — Foto: Arquivo/Funarj 4 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 1928, ano em que foi colocado abaixo para ressurgir 'modernizado' — Foto: Arquivo/Funarj Pular X de 8 Publicidade 5 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 1930, ano em que foi reinaugurado — Foto: Arquivo/Funarj 6 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 1990, época em que passou a ser protegido com grades — Foto: Arquivo/Funarj Pular X de 8 Publicidade 7 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 2012: fachada pintada de azul — Foto: Arquivo/Funarj 8 de 8 O Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, em 2023 — Foto: Arquivo/Funarj Pular X de 8 Publicidade Mais antiga sala dedicada às artes cênicas no Rio de Janeiro passou por transforma??es desde a funda??o, em 1813 N?o à toa, no dia 29 julho de 1925, a primeiríssima edi??o do GLOBO trazia em destaque uma notícia sobre o estabelecimento: “A esta??o theatral carioca está em plena effervencia, embora seja de lastimar se encontrem ainda fechados dois de nossos maiores theatros: o Lyrico e o Jo?o Caetano”, afirmava a nota, na se??o “O GLOBO nos theatros”. Ao contrário do Lyrico — que veio abaixo entre os anos 1920 e 1930 devido às obras de abertura do Largo da Carioca e da Avenida Treze de Maio — , o Jo?o Caetano deu um jeito de absorver a sina t?o própria ao ofício artístico: “camaleou-se” em diferentes alcunhas e trajes de acordo com as mudan?as de cenários e épocas. Mais Sobre Rio de Janeiro (RJ) Agosto tem feriado nacional? Veja calendário com datas comemorativas Calendário agosto 2025: veja as datas comemorativas e os feriados do mês :root { --box-recomendacao-font: OGloboTitleFontBold,OGloboTitleFontFallback; --box-recomendacao-base-color: #1e4c9a; --box-recomendacao-contrast-color: #fff; --box-recomendacao-hiperlink-color: #1e4c9a; } Antes de se consagrar, em 1923, com o nome do ator que viveu entre 1808 e 1863 — e que é considerado o “pai do teatro no Brasil” por ter sido um dos primeiros profissionais a imprimir uma ideia de nacionalidade a montagens que eliminaram o ent?o tradicional sotaque português — , o lugar foi chamado de Imperial Theatro de S?o Pedro de Alcantara (de 1826 a 1831), Theatro Constitucional Fluminense (de 1831 a 1838) e novamente Theatro de S?o Pedro. Marcos Edom, diretor do Teatro Jo?o Caetano — Foto: Léo Martins/Agência O Globo Hoje, apenas a funda??o que sustenta a edifica??o é a mesmíssima de 1813. A fachada e o interior sofreram altera??es significativas, por motivos variados, entre os quais três incêndios: o primeiro ocorreu em 1824, depois de Dom Pedro I realizar a solenidade de juramento da primeira Constitui??o do Brasil, num desastre que deixou de pé apenas quatro paredes; em 1851, após a pe?a “O cativo de Fez”, de Antonio Joaquim da Silva Abranches, grande parte da sala foi novamente lambida por chamas; e, em 1856, idem — neste ano, o fato fez com que Dom Pedro II criasse a institui??o do Corpo de Bombeiros. Aliás, num período em que os cenários tinham a parafina como acabamento, e a ilumina??o era realizada por meio de velas — em combina??o altamente inflamável —, as frequentes tragédias com fogo eram associadas a uma “maldi??o”, segundo uma cren?a popularizada à época. é que as bases da constru??o original do teatro haviam sido alicer?adas com pedras destinadas à constru??o da catedral da capital fluminense. Para supersticiosos, os motivos para os reveses estavam justamente aí. — O povo dizia que o teatro só pegava fogo porque tinha sido erguido com pedras “sagradas”, desviadas do que seria uma igreja para serem usadas na “casa do diabo” — cita Marcos Edom, diretor do teatro, atualmente administrado pela Funda??o Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, a Funarj. — Este é um espa?o que resistiu bem a várias intempéries. E é incrível ver o quanto as pessoas cultivam lembran?as afetuosas. A fachada do Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro — Foto: Léo Martins/Agência O Globo Em 1925, o fechamento da sala relatado à época pelo GLOBO antecipava a radical e controversa reforma que o teatro sofreria a partir dos anos seguintes. Por decis?o do ent?o prefeito Prado Júnior, a edifica??o foi demolida para ressurgir, em novo desenho, com capacidade acústica moderna e estilo arquitet?nico de linhas retas — a estrutura, inaugurada em 1930, é a que se vê hoje. Pipoqueiros por décadas De lá pra cá, outras pequenas altera??es foram empreendidas, como a inclus?o de grades, posteriormente retiradas. Pipoqueiro há 15 anos na entrada do local — em ponto herdado do pai, que trabalhou por 35 anos ali, “estourando milho” —, Marcos Vinícius Macedo celebra o fato de a casa ter voltado à cena há oito meses, após outro longo período em obras. O interior do Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro: 1.139 lugares — Foto: Léo Martins/Agência O Globo Entre 2023 e 2024, o estabelecimento ficou fechado em fun??o de ajustes no sistema de ar-condicionado e na estrutura elétrica. E há mais novidades à vista. Ao fim deste mês, será dada a largada para a instala??o de placas solares no telhado, para que o teatro gere a própria energia. A programa??o, porém, segue a mil. — A única coisa que ainda atrapalha é a violência. Isso espanta as pessoas, pelo que escuto — relata o pipoqueiro, de 63 anos, que vende uma média de cem pacotes da iguaria em dias de teatro cheio. — Vejo que a for?a do público voltou e continua aumentando. Voca??o popular em shows a R$ 5 Gestado no período colonial como um endere?o destinado às elites — registros históricos mostram que grande parte dos frequentadores na primeira década do século XIX ia à sala para se mostrar íntima do poder político, alugando pessoas escravizadas, na porta do local, a fim de aparentar “status” —, o Teatro Jo?o Caetano é, pelo menos desde a década de 1970, um dos redutos teatrais de perfil mais popular em solo carioca. Teatro Jo?o Caetano reabre após um ano de obras, entre 2023 e 2024 — Foto: Marcelo Régua / Divulga??o N?o é de hoje que a casa se consagra como palco para “revistas” — como se chamavam os musicais arrojados com pitadas de comédia, tempos atrás — e espetáculos protagonizados por artistas famosos entre o grande público, em temporadas com ingressos quase sempre a pre?os reduzidos. Já passaram por lá, com êxito, figuras como Marília Pêra, J? Soares, a francesa Sarah Bernhardt, Claudia Raia, Ary Toledo, Fernanda Montenegro, Othon Bastos, Glória Menezes e Tarcísio Meira, entre outros. Bibi Ferreira, vale lembrar, deu largada para a carreira naquele tablado, com 24 dias de vida, no colo do pai, o ator Procópio Ferreira, ao substituir uma boneca que havia sumido nos bastidores da pe?a “Manh? de sol”, em 1922. Confira ex-atores e apresentadores mirins que já têm filhos 1 de 19 Marcela Barrozo estreou na TV no início dos anos 2000 e é lembrada pelas novelas "Chocolate com pimenta" e "Senhora do destino". Aos 32 anos, ela deu à luz seu primeiro filho no ano passado — Foto: Reprodu??o 2 de 19 Ex-apresentadora do programa infantil “Bom Dia e Cia”, do SBT, Jéssica Esteves deu à luz sua primeira filha, Elisa, em 2023 — Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 19 fotos 3 de 19 Famoso por novelas como “Cora??o de estudante” e “Kubanacan”, Pedro Malta se tornou pai aos 28 anos, em 2023. O seu filho, Dante, é fruto do relacionamento com Fernanda Lacerda — Foto: Reprodu??o 4 de 19 Anna Livya Padilha se tornou uma figura conhecida do público aos 11 anos ao interpretar a Menina Fantasma em pegadinhas do Programa Silvio Santos. Em 2023, ela deu à luz seu primeiro filho, Zulu — Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 5 de 19 Eike Duarte, que ficou conhecido na infancia em programas e novelas, tornou-se pai de Filipa em 2020 — Foto: Reprodu??o 6 de 19 Thávyne Ferrari também já é m?e. Henrique, o seu filho, nasceu em 2019— Foto: Reprodu??o — Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 7 de 19 Ex-atriz mirim com diversos trabalhos nos anos 1990, Taty Goulart é m?e de Catarina, de 6 anos— Foto: Reprodu??o — Foto: Reprodu??o 8 de 19 Ex-"TV Globinho", Mariah de Moraes foi m?e aos 18 anos. Ela deu à luz Jo?o Pedro, no dia 12 de novembro de 2009 — Foto: Reprodu??o— Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 9 de 19 Debby Lagranha, sucesso em "A turma do Didi", é m?e de Maria Eduarda, de 12 anos, e de Arthur, de 3 anos 10 de 19 O ex-ator mirim José Victor Pires tornou pai pela primeira vez em 2023. A sua filha se chama Maya — Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 11 de 19 Sthefany Brito, que estreou na TV em "Chiquititas", em 2009, é m?e de Ant?nio Enrico, de 4 anos, e Vicenzo, de seis meses (na foto), do casamento com Igor Raschkovsky 12 de 19 Irm?o de Sthefany, Kayky Brito se tornou pai de Kael em 2021 — Foto: Reprodu??o — Foto: Reprodu??o/Instagram Pular X de 19 Publicidade 13 de 19 A ex-atriz mirim Ana Beatriz Cisneiros é m?e de Agatha, de 6 anos, e de Olivia, que nasceu em outubro do ano passado 14 de 19 Karina Ferrari, que se tornou conhecida em "Caminho das índias", é m?e de Kael — Foto: Globo e Reprodu??o/Instagram Pular X de 19 Publicidade 15 de 19 Jo?o Fernandes é pai de Nicolas. O menino é fruto do seu relacionamento com a também atriz Mabel Calzolari, que morreu em 2021 — Foto: Reprodu??o 16 de 19 Carol Macedo deu à luz Leo, seu primeiro filho, em setembro de 2023 — Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 17 de 19 Leticia Colin é m?e de Uri, que completará 6 anos em novembro — Foto: Reprodu??o 18 de 19 Famoso por novelas como 'Top model' e 'Vamp', Igor Lage é pai de uma menina, Manu — Foto: Reprodu??o Pular X de 19 Publicidade 19 de 19 Lara Rodrigues e o filho, Tom, que nasceu em janeiro — Foto: Divulga??o . Recentemente, a programa??o da casa ganhou novo f?lego com o lan?amento do projeto Fim de Tarde, espécie de reedi??o das famosas sess?es batizadas de Seis e Meia, que, entre os anos 1970 e 1990, promoviam shows de figur?es da música brasileira — de ter?a-feira a sábado, às 18h30 —, sempre com entradas em valor módico. Idealizada pelo agitador cultural Albino Pinheiro, a a??o oferecia uma alternativa de entretenimento acessível aos trabalhadores da regi?o central enquanto o transito na hora do rush ia arrefecendo aos poucos. A técnica de enfermagem aposentada Eliane Concei??o da Silva, de 74 anos, era frequentadora assídua do teatro nessa época. Moradora do bairro da Glória, ela lembra de assistir — “com apenas uma nota ou moeda”, como destaca — a shows antológicos de Alcione, Elza Soares, Leci Brand?o, Belchior, Gonzaguinha, Elymar Santos, Arlindo Cruz... E por aí vai. Atualmente, a carioca é quase sempre a primeira na fila a comprar ingressos para as apresenta??es do Fim de Tarde — que, desde 2021, oferece apresenta??es musicais às ter?as-feiras, com ingressos a R$ 5. As vendas, na bilheteria física, se iniciam nas quartas-feiras anteriores aos shows, às 13h. Há semanas em que Eliane chega às 8h na fila, tamanha a disputa por ingressos (apenas dois por CPF). — Já teve tempo de eu chegar às 6h30. Para os shows do Ferrugem, do Xande de Pilares e do Jorge Arag?o, a fila foi enorme. Para a apresenta??o da Maria Rita, quase teve pancadaria entre os f?s — ela rememora. — Em qual outro lugar pago R$ 2,50 na meia-entrada de um show de um artista grande assim? Todo mundo quer isso, ainda mais num espa?o t?o acolhedor. Funcionário mais antigo do Teatro Jo?o Caetano, no Rio de Janeiro, Toninho José da Silva é o cérebro da sala: ele posa em sua sala, no local — Foto: Léo Martins/Agência O Globo Para quem deseja se programar, vai aí uma palinha dos artistas que aportar?o por lá nas próximas semanas: Ponto de Equilíbrio (no dia 29 de julho), Buchecha (no dia 5 de agosto), Duda Beat (no dia 12 de agosto) e Hamilton de Holanda (no dia 19 de agosto). Funcionário mais antigo do teatro, Toninho é o cérebro do estabelecimento. O profissional — que guarda todos os programas das pe?as e shows que passaram pela casa desde 1985 — tem uma sala nos fundos do estabelecimento apinhada de bugigangas, do ch?o ao teto. Mas ele quase nunca está ali dentro. — N?o sou de ficar sentado. Gosto de resolver as coisas. Quebrou algum assento? Venho aqui na minha sala e sei direitinho onde está o prego específico para consertar — diz. Cena do espetáculo 'Sagra??o', de Deborah Colker — Foto: Divulga??o/Flávio Colker O profissional gosta de bater papo e contar “causos”. Ao avistar Deborah Colker em meio aos ensaios de “Sagra??o” — em cartaz no local até 17 de agosto, com ingressos entre R$ 10 e R$ 30 —, o técnico lembra da época em que acompanhou, com preocupa??o, a coreógrafa se apresentar gravidíssima do filho Miguel, hoje com 38 anos. — Realmente, dancei grávida, e muito grávida. Quase pari neste palco. Dancei num domingo e quatro dias depois Miguel nasceu — ela ri, ao citar o teatro onde sua companhia mais se apresentou ao longo de três décadas de atividade. — Tem uma coisa aqui que n?o dá para explicar. é uma troca diferente. Há um público mais diversificado. é teatro com história, numa pra?a no meio da cidade. Você vê enfermeiro, taxista, filósofo, médico... é isto o que um artista mais quer. Mais recente Próxima Exposi??o em S?o Paulo reúne fotos feitas por indígenas que desafiam estética do exotismo Inscreva-se na Newsletter: Seriais Inscrever :root { --news-contextualizada-font: OGloboTitleFontBold,OGloboTitleFontFallback; --news-contextualizada-primary-color: #1e4c9a; } Alcione Claudia Raia Fernanda Montenegro Glória Menezes Marília Pêra Othon Bastos Pra?a Tiradentes Rio de Janeiro Tarcísio Meira Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ 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