Máquina de 'dessaliniza??o' das águas é instalada no Arquipélago do Bailique, no AP

Rio de Janeiro é a primeira cidade do Brasil a ter um 'Observatório do Calor'; veja projeto e resultados

O Rio de Janeiro é a primeira cidade do éaprimeiracidadedoBrasilaterumObservatóficharios de pokerBrasil a ter o ‘Observatório do calor’, uma iniciativa de um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) que conta com a parceria do município. Num dia típico de ver?o houve um amplo monitoramento das oscila??es de temperatura em 18 diferentes áreas da cidade (veja, abaixo, os resultados).

De acordo com a coordenadora do projeto, Núbia Beray Armond, o levantamento foi feito levando em considera??o alguns critérios. O primeiro deles foi a escolha de áreas de potencial exposi??o da popula??o ao calor.

“Ent?o a gente primeiro selecionou alguns pontos estratégicos na cidade no qual a gente teria a concentra??o grande populacional: pontos de ?nibus, BRT, grandes escolas públicas e particulares, hospitais, etc", destaca Núbia.

Baseado nesses pontos, os cientistas selecionaram rotas para percorrer com veículos. Um sensor de medi??o de temperatura foi acoplado nos carros, além do GPS, tornando possível conseguir essa informa??o em alta resolu??o espacial.

1 de 1 Sensor de medi??o de temperatura acoplado no carro — Foto: Reprodu??o/TV Globo

Grande ganho

A coordenadora aponta que há um grande interesse pelos resultados desse levantamento, tendo em vista o grande ganho dele para a cidade.

“é a primeira vez que uma cidade metropolitana como Rio de Janeiro apresenta um monitoramento em altíssima resolu??o e a gente tem, em geral, dados de temperatura de superfície que permitem que a gente identifique a temperatura numa escala de 30 metros. Agora a gente consegue medir a temperatura do ar na altura do pedestre e em altíssima resolu??o” aponta a coordenadora.

Resultados apontam "problemas"

A pesquisa do Observatório do Calor da Universidade federal do Rio de Janeiro contou com o trabalho de 66 voluntários. Foram percorridos mais de 600 km2 em 80 bairros da cidade.

Questionada sobre os resultados do levantamento, a coordenadora destaca: “Problemas”.

“Temos problemas e temos apontamentos para resolu??o desses problemas. E o primeiro deles é a intensidade, a densidade do fluxo de veículos. Ela foi um elemento fundamental associado à cobertura da Terra.”

Ainda segundo o levantamento, a combina??o da nossa temperatura com a de vias públicas agrava o calor. Como um dos pontos mais aquecidos, destacou-se a Avenida Presidente Vargas.

"é uma avenida que tem um fluxo de veículos muito intenso, o fluxo de pedestres muito intenso e a gente tem também esses padr?es construtivos de edifícios muito elevados que acabam deixando esse calor aprisionado aqui".

Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: