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No fim do ano, será discutida a possibilidade de dividendos extraordinários, diz Cyrela Empresas Valor Econ?mico.txt
A Cyrela teve consumo de caixa de R$ 392 milh?es no segundo trimestre,ádiscutidaapossibilidadededividendosextraordináriosdizCyrelaEmpresasValorEcon?jogo de fazer bolo em 3d ante R$ 61 milh?es em igual período de 2024, e gera??o de R$ 71 milh?es no primeiro trimestre. No acumulado do ano até junho, s?o R$ 320 em consumo de caixa, frente à gera??o de R$ 69 milh?es na primeira metade de 2024. Questionado sobre se a queima de caixa deve afetar a distribui??o de dividendos, diretor financeiro, Miguel Mickelberg, afirmou que, no fim do ano, será discutida a possibilidade de dividendos extraordinários, “de acordo com nossa estrutura de capital e as perspectivas para frente”. Confira os resultados e indicadores da Cyrela e das demais companhias de capital aberto no portal Valor Empresas 360 window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O executivo afirmou que, dado esse resultado e o cenário para o segundo semestre, a incorporadora deve ter gera??o de caixa “aquém do esperado no come?o do ano”, que pode ficar no campo negativo ou neutro. Ele fez as afirma??es em teleconferência com analistas, nesta sexta-feira (15). O maior motivo para a queima de caixa no segundo trimestre foi o desembolso com a compra de terrenos, que atingiu R$ 480 milh?es no período, o dobro da média da companhia nos últimos trimestres. Raphael Horn, co-CEO da Cyrela, afirmou, no entanto, que n?o há o que se ler nesse resultado, no sentido de se esperar um crescimento de operacional, dado o maior investimento em novas áreas. Segundo ele, a concentra??o foi “circunstancial”. “Os terrenos têm cláusulas resolutivas e acabou que, nesse trimestre, confirmamos [a compra de] muitos terrenos”, disse. “Poderia ter acontecido há quatro meses ou daqui a oito, n?o aceleramos nem seguramos nada.” Mickelberg lembrou que parte desses terrenos é para projetos com parceiros, e que a Cyrela deve receber o reembolso de cerca de $ 100 milh?es nos próximos trimestres. N?o entrou no custo de terrenos, ainda, a compra de R$ 450 milh?es em oito áreas da Tecnisa, que foi comunicada ao mercado no fim de junho. De acordo com o diretor, “as condi??es resolutivas ainda n?o foram superadas”, mas isso pode ocorrer em 2025, com o desembolso subsequente. Lan?amentos no 2o semestre O lucro líquido da incorporadora caiu 6% na compara??o anual, para R$ 388 milh?es. O diretor destacou que o crescimento da despesa comercial causou a dilui??o dessa linha, mas atrelou esse custo maior, que foi de 53% na compara??o anual, a um aumento de 176% nos lan?amentos, que atingiram R$ 2,9 bilh?es em valor geral de venda (VGV). Na quinta-feira (14), em entrevista coletiva, o diretor afirmou que o volume de lan?amentos neste segundo semestre deve ser menor do que no mesmo período de 2024, o que pode amenizar o impacto nas despesas comerciais. Volume de vendas Em rela??o às vendas, que cresceram 31% no primeiro semestre, para R$ 2,2 bilh?es, Horn afirmou que est?o dentro do cronograma da Cyrela. “Continuamos animados, mas n?o leia que estamos animados com a economia”, disse. O estoque pronto e “semipronto”, que será entregue ainda neste ano, está com velocidade menor de vendas do que o antecipado pela empresa, mas os lan?amentos e as obras em andamento est?o em patamar saudável, de acordo com os executivos.
