Governo quer fazer CNU a cada dois anos a partir de 2027, diz ministra
Setor privado anuncia novas iniciativas para frear mudan?as climáticas na COP26 JBS Net Zero Valor Econ?mico.txt
Realizada em Glasgow,?asclimáticasnaCOPJBSNetZeroValorEcon?resultado da quina dia 9 de mar?o 2016 na Escócia, entre 31 de outubro e 12 de novembro, a COP26, Conferência das Na??es Unidas sobre as Mudan?as Climáticas, foi marcada pela divulga??o de compromissos por parte de governos, do setor privado e do terceiro setor, na dire??o de controlar em até 1,5oC, em rela??o aos níveis pré-industriais, o aumento da temperatura no planeta. Mais de 200 países se reuniram para analisar propostas concretas e avan?ar no cumprimento do Acordo de Paris, estabelecido em 2015. “Desde o Acordo de Paris, o mundo inteiro está dentro dessa agenda. Antes, no Protocolo de Kyoto, tínhamos um encaminhamento para países desenvolvidos e outro para os países em desenvolvimento. Agora, todos têm responsabilidade”, avalia Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Durante o encontro, o Brasil anunciou um aumento de sua meta: antes prometia reduzir 43% das emiss?es de gases causadores de efeito estufa até 2030, agora pretende alcan?ar 50%. Também antecipou a promessa de zerar o desmatamento ilegal em dois anos, de 2030 para 2028, um esfor?o alinhado com o compromisso assinado por mais de 100 na??es para deter e reverter o desmatamento até 2030. Essas a??es receber?o o aporte de um fundo de US$ 19 bilh?es, financiado por iniciativa pública e privada. “O Brasil tem um enorme potencial de solu??es baseadas na natureza. Se a gente quiser crescer nesse ponto, temos que ir para o mundo real. Projetos e solu??es de natureza agregada precisam refletir a diversidade de pessoas”, afirma Henrique Luz, coordenador técnico do CEBDS. “Essa Conferência do Clima trouxe avan?os significativos para a agenda da sustentabilidade. O foco dos países agora está em implementar de forma efetiva e estratégica os compromissos assumidos em Glasgow”, avalia o presidente da Confedera??o Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. “Para dar a agilidade necessária, a defini??o de fontes de financiamento, sobretudo para projetos em países em desenvolvimento, é fundamental.” Segundo Andrade, o Brasil precisa implementar rapidamente o mercado regulado interno de carbono, já existente em vários países, incluindo os em desenvolvimento como China e México, e de forma independente do Artigo 6o do Acordo de Paris, que ainda tem um longo caminho para sua regulamenta??o. “O país precisa estar alinhado com essa tendência. Certamente, temos muitas oportunidades e precisamos nos adiantar”, destaca. — Foto: Arte G.Lab ACORDOS Ao longo do evento, ficou claro que o setor privado está comprometido com o desenvolvimento de a??es contra o aquecimento global, n?o apenas apresentando metas, mas implementando medidas eficazes. Foi o que demonstrou, por exemplo, a JBS, líder no setor de proteína e segunda maior empresa de alimentos do mundo. Junto a outras dez das maiores empresas globais de comércio e processamento agrícola do mundo, a companhia emitiu uma declara??o de que vai desenvolver, até a COP27, a ser realizada em 2022 no Egito, um roteiro setorial para conter o aquecimento global em até 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. A JBS também anunciou a parceria firmada com a Royal DSM, empresa global das áreas de saúde, nutri??o e biociência, para implementar um projeto com a meta de reduzir a emiss?o de metano entérico bovino em escala mundial. A empresa vai utilizar o Bovaer?, suplemento nutricional desenvolvido pela DSM para melhorar consideravelmente a pegada de gases de efeito estufa na cadeia de valor da produ??o de carne bovina, com potencial para reduzir em até 90% as emiss?es entéricas de metano. Medidas efetivas — Foto: Arte G.Lab NET ZERO 2040 As parcerias com empresas globais e com a Royal DSM s?o mais um passo dentro do compromisso público da JBS de se tornar Net Zero até 2040, com a redu??o da intensidade de suas emiss?es diretas e indiretas. A fim de atingir o objetivo, a companhia está investindo US$ 1 bilh?o até 2030 para descarbonizar todas as opera??es e mais US$ 100 milh?es em pesquisa para desenvolver solu??es que tornem a agropecuária cada vez mais sustentável. “A JBS está empenhada em cumprir seu compromisso Net Zero até 2040”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS. “Mas n?o só. Trabalharemos em conjunto com os pequenos produtores para apoiá-los nessa nova revolu??o verde. Nessa corrida, n?o há um único vencedor: ou todos perdem ou toda a humanidade vence. Com a uni?o de todos, estamos confiantes de que a empresa pode ser um agente de transforma??o.” Gostou da matéria? Conhe?a também o compromisso da JBS em chegar ao Net Zero 2040.
