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Obras do Complexo de Polícia Científica de Caruaru devem atrasar, diz Sinpol-PE

Obras do íciaCientíbiometria roletaComplexo de Polícia Científica de Caruaru devem sofrer um novo atraso.

A entrega, que estava prevista para 18 de setembro de 2025, n?o deve ser cumprida, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), áureo Cisneiros.

O sindicalista visitou o canteiro nesta quinta-feira (4) e afirmou que um encarregado da obra informou que a conclus?o só deve ocorrer entre novembro e dezembro deste ano.

O complexo terá 2 mil m2 e vai reunir três unidades da Polícia Civil: o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Identifica??o Civil (ITB).

O valor de execu??o previsto é de R$ 4,6 milh?es.

As obras do Complexo de Polícia Científica de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, devem sofrer um novo atraso. A entrega, que estava prevista para 18 de setembro de 2025, n?o deve ser cumprida, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), áureo Cisneiros.

O sindicalista visitou o canteiro nesta quinta-feira (4) e afirmou que um encarregado da obra informou que a conclus?o só deve ocorrer entre novembro e dezembro deste ano.

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O complexo terá 2 mil m2 e vai reunir três unidades da Polícia Civil: o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Identifica??o Civil (ITB).

O contrato inicial, assinado em 21 de novembro de 2024, previa o valor de execu??o de obras de R$ 4.314.589,00, no entanto, posteriormente houve o acréscimo de 7,20% ao valor inicial do contrato. Dessa forma, o valor de execu??o total previsto passou a ser R$ 4,6 milh?es, conforme termo aditivo de contrato entre Governo do Estado e a construtora responsável pela obra, divulgado no Diário Oficial da Uni?o no dia 03 de julho de 2025.

1 de 3 Contrato com o valor das obras sem o acréscimo do termo aditivo — Foto: Reprodu??o

2 de 3 Termo aditivo ao contrato com acréscimo de 7,20% — Foto: Reprodu??o

Histórico de atrasos

As obras do Complexo de Polícia Científica de Caruaru come?aram em junho de 2011, com prazo inicial de 10 meses. Dois anos depois, em setembro de 2013, foram paralisadas sem conclus?o.

Em 2015, já com 24 meses de atraso, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco anunciou, em nota, que o valor da execu??o havia subido para R$ 6 milh?es. Em maio de 2025, a equipe da TV Asa Branca visitou o local e recebeu a informa??o de que a entrega seria em 18 de setembro deste ano, prazo que, segundo o Sinpol, n?o será cumprido.

Cobran?a do Sinpol-PE

“Essa é uma das obras mais importantes da Polícia Civil em Caruaru e precisa ser concluída com urgência para ajudar no combate à violência”, disse áureo Cisneiros, durante a visita.

O presidente do sindicato destacou que o projeto se arrasta há 14 anos e que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), já havia sinalizado a conclus?o. Ele também criticou as condi??es precárias de funcionamento de outras unidades da cidade, como o plant?o policial, o Denarc e a Delegacia da Mulher, que ocupam espa?os improvisados.

De acordo com o Sinpol-PE, Caruaru enfrenta índices de criminalidade elevados em compara??o a municípios vizinhos.

“Em 2024, foram registrados 123 homicídios em Caruaru, enquanto Campina Grande, na Paraíba, teve 29. A diferen?a está na estrutura: lá existem 17 delegacias, aqui s?o apenas 11, e a maioria em prédios alugados ou improvisados”, afirmou.

Ao g1, a Secretaria de Defesa Social informou que "as obras do Complexo de Polícia Científica de Caruaru, que reunirá perícia criminal e médico-legal em um único local, seguem dentro do cronograma previsto, com cerca de 68% concluídas, e têm entrega prevista ainda para este ano."

A secretaria também informou por meio de nota, que o Complexo deve ampliar os servi?os de perícia que já existem. "Os servi?os periciais continuam funcionando normalmente durante a execu??o das obras. O Complexo n?o substitui ou interrompe o atendimento existente".

3 de 3 Complexo de Polícia Científica em Caruaru-PE — Foto: TV Asa Branca

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