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Governo precisa estar mais atento às demandas do Senado, diz líder após derrota na Previdência

O líder do àsdemandasdoSenadodizlíderapósderrotanaPrevidêos número da mega-sena degoverno no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE, conversou na manh? desta quarta-feira (2) com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, após a derrota do Palácio do Planalto na vota??o do texto da reforma da Previdência nesta madrugada.

Durante a vota??o da proposta em primeiro turno, o Senado aprovou um destaque que reduz em R$ 76,4 bilh?es a previs?o de economia do governo em dez anos com a reforma da Previdência.

Ao analisar o que aconteceu na vota??o em plenário, Bezerra disse ao Planalto que existe um “sentimento” entre os senadores de que há, por parte do governo, "aten??es concentradas" nas demandas apresentadas por deputados – e que, para evitar novas derrotas, o governo precisa estar mais atento aos pedidos dos senadores.

“Muitos me procuraram para falar que iam votar [com o governo]porque eu estava pedindo. Mas existe este sentimento de que as aten??es est?o mais concentradas na Camara, e o governo precisa estar mais atento às demandas e mais próximo de senadores aliados. Há muita reclama??o, é do processo, mas precisamos corrigir”, afirmou Bezerra ao blog após o encontro com Onyx.

Senadores têm cobrado, nos bastidores, a libera??o de cargos e emendas já acertados com o Palácio do Planalto para votar projetos no Congresso.

Os relatos do líder também foram feitos ao general Luiz Ramos, ministro que divide a articula??o política com Onyx no Congresso.

A avalia??o era de que, antes da análise do destaque que reduziu a economia da reforma, n?o havia a sinaliza??o de mudan?a de votos de senadores, porque o placar na vota??o do texto-base foi expressivo – a proposta foi aprovada com 56 votos favoráveis e 19 contrários.

Nesta manh?, Bezerra também se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para discutir estratégias para evitar novas derrotas nesta quarta-feira, quando senadores analisar?o outros destaques ao texto da Previdência;.

“Tínhamos uma leitura de que havia um porto seguro. Agora, estamos trabalhando para reverter votos”, afirmou o líder.

Na equipe econ?mica, o sentimento é de frustra??o com o resultado. E de preocupa??o com o comprometimento do Senado com pautas futuras, como a reforma tributária e o pacto federativo.