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Agricultores de assentamento investem em cultivo sustentável de caju, no Litoral Norte da Paraíba

Agricultores de assentamento Boa Esperan?a,áveldecajunoLitoralNortedaParaíchá de quina serve para quê na Zona Rural de Jacaraú, no Litoral Norte da Paraíba, est?o investindo no cultivo sustentável do caju.

A iniciativa surgiu como uma forma de promover a regi?o para que venha a se tornar referência no cultivo de caju.

A produ??o de caju tem destino certo: a merenda escolar do município e a castanha para as famílias responsáveis por realizar a queima, atividade pela qual o município de Jacaraú é famoso.

Agricultores de assentamento Boa Esperan?a, na Zona Rural de Jacaraú, no Litoral Norte da Paraíba, est?o investindo no cultivo sustentável do caju. A iniciativa surgiu como uma forma de promover a regi?o para que venha a se tornar referência no cultivo de caju.

Marcos de Oliveira e a esposa, Joselma, por exemplo, resolveram substituir as culturas de feij?o e macaxeira que costumavam cultivar por caju. E hoje, quatro anos após a decis?o, se preparam para mais uma safra lucrativa, com caju no pomar para os próximos quarenta ou sessenta dias.

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1 de 1 Caju produzido na planta??o de agricultores de assentamento do Litoral Norte da Paraíba — Foto: TV Cabo Branco/Reprodu??o

"O caju superou aquilo que a gente estava esperando, porque a gente tanto vende a castanha, como vende o caju", destacou Marcos de Oliveira, produtor de caju há quatro anos.

A produ??o de caju tem destino certo: a merenda escolar do município e a castanha para as famílias responsáveis por realizar a queima, atividade pela qual o município de Jacaraú é famoso.

Investimento na agricultura familiar

Apesar de ser conhecido pelo beneficiamento da castanha, tendo em vista que muitas famílias de Jacaraú têm renda baseada na queima dela, ela costuma vir de outros estados. O que torna o processo custoso e menos rentável para os agricultores locais.

Com o objetivo de dar uma maior margem de lucro para os produtores, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) promoveu um projeto de qualifica??o para que os agricultores da regi?o possam cultivar o caju em outras propriedades e assim perpetuar a queima das castanhas sem a necessidade de comprar de outros estados.

"Eles compram castanha do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Piauí. E eles querem ent?o produzir essa castanha aqui. De início, vamos instalar uma unidade de referência, testar os materiais, trazer o pessoal para aprender e em seguida ampliar essa área de plantio. No próximo ano estamos com o projeto de ampliar essa área em vinte hectares", afirmou o pesquisador Marcos Bezerra, da Embrapa.

O projeto de qualifica??o, que foi realizado na propriedade onde a planta??o de caju de Marcos de Oliveira é cultivada, tem como objetivo dar autonomia para que os demais agricultores da regi?o também possam reproduzir a prática em seus próprios terrenos de forma sustentável, sem depender da produ??o de outros estados.

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